Em meio a uma das maiores operações de segurança dos últimos tempos no Rio de Janeiro, o deputado Hugo Motta (União-PB) trouxe à tona uma preocupação fundamental: a Paralisação da PEC da Segurança Pública no Senado Federal. O parlamentar, que relata a proposta na Câmara dos Deputados, emitiu um alerta sobre os riscos dessa estagnação legislativa.
Operação no Rio: Cenário de Tensão
Enquanto mais de 1.200 policiais militares, civis e bombeiros atuam em comunidades como Cidade de Deus, Gardênia Azul e Pavuna, a PEC 5/2022 permanece travada na Casa legislativa superior. A operação, que já resultou em apreensões de armas e drogas, evidencia a urgência de medidas estruturais na segurança pública.
O Alerta de Hugo Motta
O deputado foi enfático ao destacar a "incompreensível demora" do Senado em analisar a proposta. "Enquanto o Rio vive mais um capítulo de violência, o Senado mantém parada a PEC que poderia representar um avanço significativo", afirmou Motta em suas redes sociais.
O parlamentar ressaltou que a proposta já passou por todas as comissões necessárias na Câmara e aguarda apenas a designação de um relator no Senado para seguir adiante.
O que está em jogo na PEC da Segurança?
- Fortalecimento institucional dos órgãos de segurança
- Aumento de efetivos nas polícias Civil e Militar
- Modernização de equipamentos e tecnologias de combate ao crime
- Melhoria nas condições de trabalho dos profissionais de segurança
Cenário Político Complexo
A situação revela um paradoxo preocupante: enquanto as forças de segurança atuam no front, o aparato legislativo que poderia fortalecê-las permanece imóvel. Motta destacou que a proposta tem caráter "urgente e relevante" para todo o país, não apenas para o Rio de Janeiro.
"Não podemos aceitar que uma matéria desta importância fique parada por questões políticas", completou o deputado, sugerindo que interesses partidários podem estar travando o avanço da medida.
Próximos Passos
A bola agora está com o Senado Federal, que precisa designar urgentemente um relator para a PEC. Enquanto isso, as operações de segurança continuam nas ruas, demonstrando na prática a necessidade de um aparato legal mais robusto e atualizado.
O impasse entre a urgência operacional e a lentidão legislativa coloca em xeque a eficácia das políticas de segurança pública no Brasil, em um momento onde a população clama por medidas concretas e efetivas.