 
Em uma decisão que marca novo capítulo nas investigações sobre os atos golpistas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, remova a tornozeleira eletrônica que utilizava como medida cautelar.
Contexto do Caso
Mauro Cid encontrava-se sob monitoramento eletrônico desde que aceitou colaborar com as investigações do STF sobre os acontecimentos de 8 de janeiro e outras ações antidemocráticas. Sua delação foi considerada fundamental para desvendar os bastidores dos planos golpistas.
Fundamentação da Decisão
Segundo informações, a autorização concedida por Moraes leva em consideração o bom comportamento e a colaboração efetiva de Cid com a Justiça. O ministro avaliou que não há mais necessidade da manutenção da medida restritiva, indicando que o colaborador vem cumprindo com todos os termos estabelecidos no acordo.
Requisitos Mantidos
- Proibição de contato com outros investigados
- Comparecimento regular à Justiça
- Manutenção da colaboração com as investigações
- Proibição de ausência do país sem autorização
Repercussão Política
A decisão ocorre em momento crucial das investigações, quando a Polícia Federal e o Ministério Público Federal analisam novas evidências sobre a participação de militares e civis nos atos golpistas. Especialistas apontam que a medida pode indicar avanços significativos nas apurações.
Importante destacar: A retirada da tornozeleira não significa o fim do processo, mas sim uma flexibilização das medidas cautelares em reconhecimento à colaboração prestada até o momento.
Próximos Passos
Com a decisão, Mauro Cid deverá comparecer ao fórum competente para a remoção do dispositivo. Sua delação continua em andamento, com novos depoimentos previstos para as próximas semanas, que podem trazer revelações importantes sobre os eventos investigados.
 
 
 
 
