
O ministro da Justiça, Flávio Dino, levantou a voz contra o que chamou de "monitoramento agressivo" dos Estados Unidos em usuários de redes sociais ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Em declarações recentes, Dino classificou a prática como uma invasão de privacidade e uma ameaça à soberania digital das nações.
Críticas à política de vigilância
Segundo o ministro, os Estados Unidos têm adotado medidas cada vez mais intrusivas para rastrear atividades online, muitas vezes sem o consentimento explícito dos usuários. "Não podemos aceitar que países estrangeiros decidam quem e como monitorar em nosso território", afirmou Dino.
Impacto na soberania nacional
O ministro destacou que essa vigilância excessiva pode comprometer a segurança de dados de cidadãos brasileiros e até mesmo interferir em questões políticas internas. "A privacidade é um direito fundamental, e a soberania digital é parte da soberania nacional", reforçou.
Reação internacional
A postura de Dino ecoa preocupações já expressas por outros países, que veem com desconfiança a expansão do controle digital por parte dos EUA. Especialistas alertam que, sem regulamentações claras, essas práticas podem se tornar ainda mais invasivas.
Enquanto isso, o governo brasileiro estuda medidas para fortalecer a proteção de dados e limitar a atuação de agências estrangeiras no país. O debate sobre privacidade e segurança digital promete esquentar nos próximos meses.