O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enfrenta uma verdadeira corrida contra o tempo para preservar seu mandato. De acordo com análise do G1, o parlamentar precisa comparecer a pelo menos 60 sessões plenárias até o final de 2025 para não correr o risco de perder o cargo por infrequência.
O Cálculo que Pesa na Carreira Política
O Regimento Interno da Câmara estabelece que um deputado pode perder o mandato se faltar a mais de um terço das sessões ordinárias em um ano legislativo. Até o momento, Eduardo Bolsonaro participou de apenas 33 das 147 sessões realizadas em 2025, o que representa aproximadamente 22% de presença.
Os Números que Preocupam
A situação se torna ainda mais crítica quando analisamos os detalhes:
- Presença atual: 33 sessões
- Total de sessões realizadas: 147
- Percentual de presença: 22,4%
- Limite mínimo exigido: 66,6%
- Sessões necessárias até dezembro: 60
As Consequências Políticas
O possível cenário de cassação por faltas representa um risco significativo para a carreira do deputado e para o projeto político da família Bolsonaro. A perda do mandato poderia:
- Enfraquecer a bancada governista na Câmara
- Comprometer a atuação política da família Bolsonaro
- Gerar desgaste político para o governo
- Afetar futuras pretensões eleitorais
O que Diz a Legislação
A Constituição Federal é clara sobre as regras de frequência parlamentar. Segundo o artigo 55, o mandato pode ser cassado por "ausência injustificada a mais de um terço das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, em cada sessão legislativa".
Com o calendário legislativo avançando rapidamente, Eduardo Bolsonaro precisa reorganizar sua agenda para garantir a presença mínima exigida. Os próximos meses serão decisivos para o futuro político do deputado e podem definir os rumos de sua trajetória na Câmara dos Deputados.
