
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira uma daquelas medidas que fazem todo mundo ficar de olho — um projeto que mexe diretamente no bolso dos contribuintes e promete turbinar a arrecadação do governo federal. E os deputados do Piauí? Bem, a bancada piauiense mostrou suas cartas na votação que aprovou a chamada 'medida de incentivo à arrecadação'.
Dos oito representantes do estado, cinco apoiaram a proposta — Júlio César, Merlong Solano, Paulo Guedes, Sóstenes Cavalcante e Wilson Filho. Três, porém, votaram contra: Átila Lira, Júlio Arcoverde e o sempre combativo Pastor Francisco.
O que está em jogo?
A proposta aprovada pelos deputados — e agora seguindo para o Senado — basicamente aumenta alíquotas de alguns tributos federais. A justificativa do governo? Necessidade de reforçar os cofres públicos em um momento de... bem, vamos ser sinceros, sempre há uma 'necessidade' quando se trata de aumentar impostos, não é mesmo?
Os cálculos oficiais apontam que a medida pode injetar algo entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões anuais nos cofres federais. Um dinheiro que, em teoria, deveria retornar à população em forma de serviços públicos de qualidade. Será?
O voto dos piauienses
Analisando mais de perto: a bancada governista no Piauí cumpriu seu papel. Júlio César (PL), Merlong Solano (PT), Paulo Guedes (PT), Sóstenes Cavalcante (PL) e Wilson Filho (Republicanos) formaram o bloco de apoio à medida.
Do outro lado, Átila Lira (PP), Júlio Arcoverde (PV) e Pastor Francisco (PTB) levantaram bandeira contra o aumento tributário. Uma divisão que reflete, de certa forma, aquela velha máxima política: onde você se senta depende de onde você se levanta.
O projeto agora segue para análise no Senado Federal, onde poderá sofrer modificações antes de eventual sanção presidencial. Enquanto isso, os contribuintes ficam na expectativa — e na torcida para que, desta vez, o aumento na arrecadação realmente se traduza em melhorias concretas para o país.