
O Palácio do Planalto virou um verdadeiro barril de pólvora nesta segunda-feira. E o estopim? Um decreto assinado pelo presidente Lula que está dando o que falar — e como!
A oposição já está com facas nos dentes, prometendo derrubar na Câmara dos Deputados a medida que, nas palavras deles, "amplia significativamente" o acesso da primeira-dama, Janja, aos recursos e estruturas do governo federal.
O que diz o polêmico decreto
O tal documento, publicado no Diário Oficial, basicamente permite que Janja tenha acesso a informações, documentos e até mesmo possa participar de reuniões em ministérios e órgãos públicos. Na prática, ela ganha uma chave que abre várias portas internas do governo.
Mas calma lá — segundo a assessoria dela, tudo isso seria apenas para "dar transparência" às atividades que ela já desenvolve como primeira-dama. Coisa de rotina, dizem.
A reação da oposição: fogo cerrado
Os partidos de oposição não engoliram a história. Eles veem na medida um excesso, um privilégio que, na visão deles, extrapola as funções tradicionais de uma primeira-dama.
"É um absurdo sem tamanho", disparou um deputado da oposição que preferiu não se identificar. "Estão criando uma estrutura paralela às custas do contribuinte."
Já tem até articulação nos bastidores para tentar derrubar o decreto no Congresso. A coisa está ficando feia — e rápida.
Gleisi Hoffmann entra na roda
Enquanto a oposição esquenta os motores, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa da medida com unhas e dentes.
"Nada há de errado no decreto", afirmou ela, seca. Segundo Gleisi, a medida apenas "regulamenta" o que já era prática — e com total transparência, diga-se de passagem.
Ela ainda deu uma cutucada na oposição: "Só quem tem o que esconder é que se preocupa com transparência". Tirou fino.
E agora, José?
O fato é que esse decreto jogou gasolina na já conturbada relação entre governo e oposição. Enquanto de um lado se fala em "legalidade" e "transparência", do outro o grito é "privilégio" e "gasto desnecessário".
O que vai acontecer? Bem, os próximos capítulos prometem — e muito. A Câmara dos Deputados deve esquentar nos próximos dias com esse debate. Fiquem de olho.
Uma coisa é certa: em Brasília, quando o assunto é política, tédio é artigo que falta no estoque.