
O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL), Flávio Lara Resende, fez um alerta urgente: a responsabilidade nas redes sociais precisa sair do discurso e entrar na lei. Em entrevista exclusiva, ele destacou que a autorregulação não é suficiente para combater problemas como desinformação e discurso de ódio.
Autorregulação não basta
Segundo Resende, as plataformas digitais têm falhado em controlar conteúdos nocivos, mesmo com políticas próprias de moderação. "Não podemos depender apenas da boa vontade das empresas. Precisamos de regras claras e punições efetivas", afirmou.
Impacto na sociedade
O executivo citou exemplos recentes onde a desinformação nas redes causou danos reais:
- Manipulação de eleições
- Linchamentos virtuais
- Saúde pública comprometida por fake news
"Estamos vendo a democracia e a coesão social serem minadas diariamente", alertou.
Caminhos para a regulamentação
Resende sugeriu três pilares essenciais para uma legislação eficaz:
- Transparência nos algoritmos
- Responsabilização civil das plataformas
- Mecanismos ágeis de remoção de conteúdo ilegal
O debate ganha força no Congresso Nacional, onde vários projetos sobre o tema estão em tramitação.