Operação apreende drone de luxo usado por facção criminosa no Paraná; veja detalhes
Drone de R$ 300 mil do PCC apreendido no Paraná

Uma operação de combate ao tráfico de drogas no norte do Paraná resultou na apreensão de um equipamento de alto valor que revela a sofisticação tecnológica adotada por organizações criminosas. Policiais civis interceptaram um drone de última geração, modelo DJI Matrice 350, avaliado em aproximadamente R$ 300 mil, que era utilizado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para monitorar movimentos policiais.

Equipamento de elite nas mãos do crime

O drone apreendido representa o que há de mais avançado em tecnologia de vigilância aérea. Com capacidade de voo noturno, transmissão de vídeo em alta definição e autonomia prolongada, o equipamento era operado por criminosos para antecipar ações policiais e proteger pontos de venda de drogas na região.

"Esta apreensão demonstra o nível de profissionalização e os recursos financeiros que o crime organizado dispõe atualmente", afirmou um delegado envolvido na operação.

Operação "Vigilância Invertida"

A apreensão ocorreu durante a Operação "Vigilância Invertida", desencadeada pela Divisão de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná. Além do drone de luxo, os policiais também confiscaram:

  • Tablet utilizado para operar o equipamento
  • Diversos acessórios de controle remoto
  • Equipamentos de comunicação
  • Quantidade significativa de drogas

As investigações apontam que a facção utilizava o drone principalmente para monitorar as proximidades de boca de fumo e alertar integrantes sobre a aproximação de viaturas policiais.

Tecnologia versus lei

O caso evidencia uma nova frente no combate ao crime organizado, onde a tecnologia de ponta é empregada por ambos os lados. Enquanto as forças de segurança investem em equipamentos modernos, as facções criminosas também buscam se equipar com ferramentas avançadas para suas operações ilegais.

"Estamos diante de uma mudança de paradigma no modus operandi do crime. A apreensão deste drone nos obriga a repensar nossas estratégias de inteligência", complementou o delegado.

A Polícia Civil continua as investigações para identificar todos os envolvidos na operação do equipamento e determinar a extensão da rede de vigilância ilegal montada pela facção na região.