
O Bitcoin atingiu nesta quarta-feira (22) um novo patamar histórico, ultrapassando a marca de US$ 70 mil pela primeira vez. A valorização da criptomoeda vem chamando a atenção de investidores e especialistas, que apontam uma combinação de fatores para o movimento ascendente.
O que está por trás da alta do Bitcoin?
Analistas destacam três elementos principais que contribuíram para o novo recorde:
- Redução na emissão de novos Bitcoins: O recente "halving" (redução pela metade da recompensa por mineração) limitou a oferta da moeda digital.
- Aprovação de ETFs nos EUA: A autorização de fundos negociados em bolsa trouxe novos investidores institucionais para o mercado.
- Contexto econômico global: A perspectiva de queda nas taxas de juros em economias desenvolvidas aumentou o apetite por ativos de risco.
Impacto no mercado brasileiro
No Brasil, a alta do Bitcoin reflete-se no aumento do volume de negociações nas corretoras locais. "Estamos vendo um fluxo significativo de novos investidores, muitos deles buscando proteção contra a inflação", comenta o economista Carlos Mendes, especialista em criptoativos.
O Banco Central brasileiro mantém sua posição cautelosa em relação às criptomoedas, alertando para os riscos de volatilidade, mas reconhecendo o crescimento do setor.
Perspectivas para o futuro
Especialistas divergem sobre até onde pode ir a atual valorização. Enquanto alguns projetam novas altas, outros alertam para possíveis correções no curto prazo. "O mercado ainda está digerindo os últimos movimentos", pondera a analista financeira Juliana Castro.
Uma coisa é certa: o Bitcoin continua a desafiar previsões e a reescrever as regras do mercado financeiro global.