
Parece que a Nintendo decidiu dar uma banana para a concorrência – e que banana! O tão aguardado Donkey Kong Banana Rumble chegou para o Switch 2 e, caramba, que estrondo!
Não é exagero dizer que este talvez seja o melhor jogo do personagem em décadas. Sério mesmo. A sensação é de que os desenvolvedores capturaram a alma pura dos arcades clássicos e injetaram uma dose cavalar de modernidade.
Não É Só Nostalgia, É Evolução
Quem esperava apenas um remake com gráficos bonitinhos vai cair de pau. A jogabilidade – ah, a jogabilidade! – é simplesmente viciante. Os controles são tão precisos que você quase sente a textura dos cabelos da DK. E a nova mecânica de 'rolamento de juba'? Genial. Adiciona uma camada estratégica que transforma completamente a maneira de explorar as fases.
Os cenários são de cair o queixo. Cada palmeira, cada cachoeira, cada armadilha de tiki parece ter sido esculpida com um carinho absurdo. Dá até pena passar correndo por alguns detalhes.
Multiplayer que Vira Briga de Família
O modo para até quatro jogadores é, sem sombra de dúvida, o grande trunfo. É caótico, é divertido, é imprevisível – tudo que um jogo de party deveria ser. Prepare-se para gritar, dar risada e talvez terminar uma amizade ou duas na corrida pelas bananas mais suculentas.
E os inimigos? Clássicos revistos com inteligência artificial que te fazem suar a camisa. Não espere padrões previsíveis – esses caras aprenderam alguns truques novos.
O Veredito Final? Uma Jogatina Madura
Longe de ser apenas um jogo para saudosistas, o Banana Rumble consegue o feito raro de agradar tanto os fãs de longa data quanto uma nova geração de jogadores. A dificuldade é escalonada com maestria, te ensinando as regras antes de te jogar aos leões – ou melhor, aos Kremlings.
A trilha sonora merece capítulo à parte. Mistura os temas icônicos com arranjos novos que grudam na cabeça por dias. Você vai até no banheiro cantarolando.
No fim das contas, a pergunta não é se você deveria jogar, mas por que ainda não está jogando. É daqueles raros casos onde o hype não apenas se justifica, mas é superado. A Nintendo não apenas reviveu um ícone – ela o coroou novamente como rei das selvas digitais.