Asteroide Raspa a Terra: Saiba Tudo Sobre a Passagem Relâmpago Que Deixou Astrônomos de Cabelo em Pé
Asteroide raspa a Terra em passagem histórica

Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade. Na última sexta-feira, enquanto a maioria de nós estava preocupada com os problemas terrestres, um pedregulho espacial quase nos deu um abraço - e digo quase porque passou a apenas 3.600 quilômetros acima do Oceano Atlântico sul. Isso é mais perto que alguns satélites, gente!

O que me deixa arrepiado é pensar que ninguém viu essa pedra vindo. Ela simplesmente apareceu do nada, tipo um parente inesperado no domingo. Os astrônomos só perceberam horas depois que a coisa já tinha passado. Dá para acreditar?

Não Era o Fim do Mundo, Mas Quase

Olha, vamos com calma. O asteroide 2023 BU - esse é o nome pomposo dele - tinha só 3,5 a 8,5 metros de diâmetro. Basicamente, do tamanho daquela caminhonete que seu vizinho ostenta. Se tivesse entrado na nossa atmosfera, viraria um espetáculo pirotécnico natural, se despedaçando em milhares de fragmentos incandescentes.

Mas cá entre nós: mesmo que tivesse nos visitado, o máximo que causaria seria um show de luzes digno de Hollywood. A NASA garante que não representava perigo real. Ainda bem, porque minha agenda não tem espaço para apocalipse esta semana.

Como Assim Não Viram Ele Chegando?

Aqui está a parte que faz a gente pensar. O bichinho foi descoberto pelo mesmo astrônomo que encontrou aquele famoso Oumuamua - o visitante interestelar que causou tanto rebuliço. Gennady Borisov, da Crimeia, tem olhos afiados para essas coisas.

Mas só conseguiu detectar o 2023 BU no sábado anterior à passagem. Sim, você leu certo: UM DIA antes! Isso nos faz refletir sobre quantas outras pedras espaciais podem estar nos dando rasantes sem nem percebermos.

O Que Aconteceu na Passagem?

A trajetória desse viajante cósmico foi radicalmente alterada pelo nosso campo gravitacional. Antes da aproximação, ele levava 359 dias para completar uma volta ao redor do Sol. Depois do encontro próximo? Agora leva 425 dias. A Terra basicamente deu uma 'cutucada gravitacional' no asteroide.

Isso me lembra daquelas bolinhas de gude que a gente jogava na infância - quando uma passava perto da outra, mudava completamente de rumo. Só que em escala cósmica, claro.

E Se Fosse Maior?

Agora vem a pergunta que não quer calar: e se fosse um asteroide maior? Bem, aí a história seria diferente. A NASA e outras agências espaciais estão de olho nas chamadas 'pedras assassinas' - aquelas com mais de 140 metros que poderiam causar danos regionais catastróficos.

Mas não precisa entrar em pânico. A boa notícia é que já catalogamos a maioria dos grandes asteroides potencialmente perigosos. Os que restam são como esse - pequenos, difíceis de detectar, mas praticamente inofensivos.

No fim das contas, essa passagem serve como lembrete. O universo está cheio de surpresas, e nós, meros terráqueos, ainda temos muito o que aprender sobre nossos vizinhos celestes. Fica a dica: de vez em quando, olhe para cima. Você nunca sabe o que pode estar passando por ali.