
Quem passou pelo centro de Goiânia nos últimos dias deve ter esfregado os olhos mais de uma vez. Não, não era alucinação — aquelas máquinas prateadas, com linhas tão afiadas que poderiam cortar o vento, eram mesmo os famigerados Tesla Cybertrucks. E olha, não é todo dia que a gente vê um carro que parece ter saído direto do set de filmagem de Blade Runner.
Pois é, meus amigos. Enquanto a maioria dos mortais ainda sonha em ter um carro zero-quilômetro convencional, esses badalados veículos elétricos — avaliados em quase R$ 1,5 milhão — já estão fazendo a alegria (e a inveja) dos goianienses. E não é pra menos! Com aquele visual que mais parece um tanque de guerra misturado com nave espacial, até os mais desinteressados por automóveis param pra olhar.
"Parece que o futuro chegou mais cedo em Goiás"
Foi o que comentou um motoboy, que quase caiu da moto quando viu o Cybertruck parado no semáforo. E ele não está errado — com seus 6 metros de comprimento e aço inoxidável brilhando feito espelho, o veículo realmente parece ter vindo de 2050. Detalhe: a suspensão pneumática permite que ele "se ajoelhe" pra facilitar a entrada. Coisa de cinema!
Mas nem tudo são flores nesse conto futurista. O preço, como já mencionado, é suficiente pra fazer qualquer um engasgar. "Com esse dinheiro, eu comprava uma casa na Alphaville e ainda sobrava pra uma caminhonete normal", brincou um pedestre ao ver o monstro de metal. E tem mais — a carga completa da bateria dá cerca de 500 km, o que pode ser pouco pra quem viaja muito.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com Rodrigo Mendes, consultor automotivo, que nos deu seu pitaco: "O Cybertruck é mais que um carro, é uma declaração. Quem compra quer status e tecnologia de ponta. Mas pra uso no dia a dia em Goiânia? Talvez seja exagero — nossas ruas não são as melhores pra um veículo desse porte." Ele tem um ponto — já imaginou o susto ao passar num buraco com essa joça?
Enquanto isso, nas redes sociais, os vídeos dos Cybertrucks em Goiânia viralizaram. Tem gente marcando os amigos com piadas ("quando for roubar um banco, chama"), outros só admirando a engenharia. Uma coisa é certa: esses carros estão fazendo muito mais barulho do que seus motores elétricos — que, aliás, são silenciosos pra chuchu.