
Maio de 2025 entrou para a história do turismo brasileiro — e não é exagero dizer que os números deixaram até os mais céticos de queixo caído. O setor, que já vinha mostrando sinais de recuperação, simplesmente decolou, batendo recordes que ninguém — nem os otimistas de plantão — esperava tão cedo.
E o que explica essa explosão? Três pilares carregaram o piano (e como carregaram!). Vamos desvendar esse mistério?
1. O fenômeno dos "microferiados"
Quem diria que aquela pontezinha de quinta-feira seria ouro puro? Os brasileiros — sempre criativos — transformaram qualquer minioportunidade em viagem. Uma terça-feira vazia? Bora pra praia. Feriado local numa cidade vizinha? Mala pronta em 15 minutos.
Os dados mostram que essas "escapadas relâmpago" representaram 38% do movimento — um verdadeiro tsunami de gente saindo de casa por dois, três dias no máximo. E o melhor: gastando como se não houvesse amanhã.
2. O boom dos festivais regionais
Parece que todo município com mais de 10 mil habitantes criou seu próprio evento. De festa do pinhão em SC até o festival da jerimum no Nordeste, o Brasil virou um imenso palco a céu aberto.
E o público? Lotação esgotada semanas antes. Hotéis com diárias triplicadas e ainda assim sem vaga. Restaurantes com filas que lembravam os tempos áureos do dólar a R$ 2,00. Uma loucura — do bom tipo.
3. O renascimento das estradas
Aqui vai uma surpresa: o velho e bom road trip voltou com tudo. Com passagens aéreas ainda salgadas (vamos combinar que ninguém ficou rico em 2025), os brasileiros redescobriram o prazer de pegar a estrada.
Resultado? Postos de gasolina faturando como nunca. Lanchonetes beira de estrada com movimento de shopping. E aquelas pousadinhas charmosas — que quase fecharam na pandemia — agora disputadas a tapa.
E agora, o que esperar?
Se maio foi assim, imagina julho? O setor já esfrega as mãos — mas torce para que a infraestrutura aguente. Porque quando o brasileiro decide viajar, não tem crise que segure!