Trilha em SC é eleita uma das melhores da América do Sul: veja o que a torna especial
Trilha em SC entre as melhores da América do Sul

Quem diria que uma caminhada entre cânions e rios de águas cristalinas poderia ser tão eletrizante? Pois é exatamente isso que a Trilha do Rio do Boi, no Parque Nacional da Serra Geral, oferece — e com louvor. Recentemente, ela foi reconhecida como uma das atrações turísticas mais incríveis da América do Sul, e não é difícil entender o porquê.

Um cenário que parece saído de um sonho

Imagine só: paredões de pedra que beiram os 700 metros de altura, cortados por um rio de cor esmeralda. O visual é tão impressionante que até os mais céticos soltam um "nossa" involuntário. E olha que a trilha nem é das mais fáceis — são 7 km de percurso, com trechos que exigem escalaminhadas e até banhos revitalizantes nas águas geladas do rio. Mas, cá entre nós, cada gota de suor vale a pena.

Por que essa trilha se destacou?

  • Biodiversidade única: Aqui, o papagaio-de-peito-roxo — espécie ameaçada — ainda faz seu ninho. Quem tem sorte pode avistar um voando por ali.
  • Geologia de tirar o fôlego: Os cânions datam de 130 milhões de anos. Sim, você estará caminhando sobre história viva.
  • Acesso controlado: Só entram 40 pessoas por dia. Sem multidões, sem barulho — só a natureza no volume máximo.

E tem mais: os guias locais, muitos deles descendentes dos primeiros moradores da região, contam causos que misturam geologia com lendas. Dizem que em certas noites, dá pra ouvir o rio "cantar". Será?

Dicas para quem quer encar o desafio

Nada de tênis fashion — o chão é irregular e molhado. Leve sapatos com solado antiderrapante e prepare-se para se molhar até a cintura (sim, faz parte da diversão). A trilha é feita apenas com guias credenciados, então esqueça o "vou por minha conta". Ah, e reserve com antecedência: a procura explodiu depois do prêmio.

Pra quem acha que "trilha é só andar", a do Rio do Boi prova o contrário. É experiência, aventura e conexão com a natureza em dose tripla. Ou, como diria um guia local: "Aqui a gente não caminha — a gente se deixa levar pela magia do lugar".