Férias escolares aquecem Cabo Frio: praias lotadas e comércio em festa
Férias escolares aquecem praias e comércio em Cabo Frio

Quem passa pelas areias de Cabo Frio nesta época do ano não tem dúvida: as férias escolares chegaram com tudo. E não é exagero dizer que a cidade parece ter ganho novos ares — mais coloridos, barulhentos e, claro, movimentados.

Desde o amanhecer, um vai e vem de famílias carregando cadeiras, guarda-sóis e coolers já anunciava o que viria pela frente. As crianças, livres da rotina de aulas, corriam descalças na areia como se fossem donas do mundo. Os pais, meio desengonçados sob o sol forte, tentavam acompanhar o ritmo.

Comércio no ritmo da alta temporada

Enquanto isso, os comerciantes — esses sim, experts em aproveitar cada minuto da temporada — ajustavam suas barracas com um sorriso que ia de orelha a orelha. "É como se a cidade acordasse de um sono profundo", comentou um vendedor de coco verde, enquanto abria mais uma dúzia de frutas com movimentos precisos.

Os números falam por si só:

  • Movimentação nas principais praias aumentou em cerca de 70%
  • Comércio local registrou crescimento de 40% nas vendas
  • Hotéis e pousadas operando com ocupação acima de 85%

Não é difícil entender o motivo. Com temperaturas convidativas e um mar que parece ter sido feito para selfies (quase injusto de tão fotogênico), Cabo Frio se tornou o refúgio preferido de quem quer escapar — nem que seja por alguns dias — da rotina cinzenta.

Segurança e organização

A prefeitura, sabendo que turista satisfeito é turista que volta, montou um esquema especial de limpeza e fiscalização. Banheiros químicos extras, lixeiras estrategicamente posicionadas e um reforço no policiamento — tudo para garantir que a festa continue sem sustos.

"A gente sabe que essa época é crucial", admitiu um funcionário municipal, enquanto ajudava a montar mais uma tenda de informações turísticas. "É quando a cidade mostra do que é capaz."

E pelo visto, está mostrando muito bem. Resta saber: quando as aulas voltarem, quem sentirá mais saudades — os visitantes ou os comerciantes?