
Parece que todo mundo resolveu dar um pulo na Bahia neste começo de ano — e os números não mentem. Enquanto o país crescia a passo de tartaruga no turismo (uns 4,7%, pra ser exato), a terra do acarajé disparou como foguete: incríveis 89% de aumento no primeiro trimestre!
Não é pra menos. Com aquele mix explosivo de praias de cair o queixo, cultura que vibra nas veias e uma gastronomia que faz até o mais durão chorar de emoção, a Bahia tá dando um banho. "É como se o estado tivesse redescoberto o próprio potencial", comenta um especialista, meio sem fôlego com os dados.
O que explica essa explosão?
Primeiro: os baianos capricharam nos investimentos. Enquanto alguns estados ainda discutiam projetos, aqui já botaram a mão na massa — ou melhor, na areia da praia. Melhorias em infraestrutura, campanhas criativas e até aquela ajudinha dos influenciadores digitais (que não resistem a um cenário desses) fizeram a diferença.
- Salvador, claro, lidera o ranking — mas o interior tá pegando fogo também
- Voo direto novo? Chegou. Hotel boutique? Tem aos montes
- Até o famoso "jeitinho baiano" de receber virou atração turística
E olha só que curioso: enquanto o mundo todo fala em crise, os turistas — especialmente os argentinos e chilenos — parecem ter descoberto que a Bahia oferece muito mais pelo mesmo preço de um destino meia-boca na Europa. "É a combinação perfeita: câmbio favorável e experiência autêntica", analisa uma hoteleira de Porto Seguro, enquanto ajusta as toalhas na cadeira de praia.
Efeito dominó na economia
Quando o turismo espirra, todo mundo pega um pouco da gripe boa. Bares, restaurantes, artesãos, guias locais — todos sentiram o baque positivo. Nas feirinhas de artesanato, o papo é só um: "Nunca vendi tanto!".
Mas calma lá que nem tudo são flores. Com tanta gente chegando, alguns problemas começam a aparecer:
- Falta de mão de obra qualificada em certas regiões
- Pressão nos preços de hospedagem
- Aquela velha briga entre preservação e progresso
No meio disso tudo, uma coisa é certa: a Bahia acertou na mosca ao investir no que tem de melhor — sua própria identidade. Enquanto outros destinos tentam copiar modelos internacionais, aqui o negócio é ser "bahêa" mesmo, com todo o sotaque e tempero que só esse pedaço do Brasil oferece.
E você? Já marcou sua passagem pra ver esse fuá todo de perto?