
Imagine descobrir uma doença silenciosa antes que ela cause estragos. É exatamente isso que está acontecendo no Paraná, graças a uma colaboração que tá dando o que falar.
A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) e a Secretaria de Saúde Pública tão trabalhando juntas – e olha, os resultados tão aparecendo. O que começou como um projeto piloto virou caso de sucesso no combate à hanseníase.
Detecção que faz diferença
Os números não mentem: desde que a parceria começou, os diagnósticos subiram consideravelmente. Mas calma, não é que a doença aumentou – é que agora ela tá sendo encontrada mais cedo. E todo mundo sabe que, no caso da hanseníase, tempo é tudo.
"A gente tava perdendo casos por aí, sabe? Pessoas que poderiam estar sendo tratadas", comenta uma das enfermeiras envolvidas. "Agora, com os alunos da Unicentro ajudando nas comunidades, a rede de vigilância ficou muito mais eficiente."
Como funciona na prática?
- Estudantes de medicina e enfermagem recebem treinamento especializado
- Equipes visitam regiões de maior vulnerabilidade social
- Exames são realizados diretamente nas comunidades
- Casos suspeitos são encaminhados imediatamente
Não é maravilha? Enquanto os alunos ganham experiência prática – o que pra formação deles é ouro –, a população ganha em saúde. Todo mundo sai ganhando.
O lado humano da história
Por trás dos números, tem histórias que emocionam. Como a dona Maria, 62 anos, que descobriu a doença num desses mutirões. "Tava com umas manchas há meses, mas nem liguei", conta. "Se não fosse esses meninos da universidade, quem sabe onde eu taria agora?"
E não para por aí. O projeto também tá quebrando preconceitos. A hanseníase ainda carrega um estigma social absurdo, mas com informação de qualidade e atendimento humanizado, a comunidade tá aprendendo que tem tratamento – e que não é nenhum bicho de sete cabeças.
Pra onde vai essa parceria? Os planos são ambiciosos: expandir pra mais municípios, capacitar mais profissionais e, quem sabe, servir de modelo pra outros estados. Afinal, saúde pública de qualidade deveria ser regra, não exceção.