Ribeirão Preto inova com teleconsultas: saúde mais acessível para todos
Ribeirão Preto inova com teleconsultas gratuitas

Imagine conseguir marcar uma consulta com um especialista sem precisar enfrentar filas intermináveis ou perder horas no transporte público. Pois é exatamente isso que Ribeirão Preto está oferecendo agora — e olha, a coisa tá boa mesmo.

A partir desta semana, o município colocou no ar um programa de teleconsultas que promete revolucionar o acesso à saúde. Não é exagero dizer que pode ser a solução que muita gente tava esperando há tempos.

Como vai funcionar na prática?

O esquema é simples, mas bem pensado:

  • Primeiro passo: O paciente agenda pelo sistema municipal (aquele mesmo que já conhece)
  • Na hora marcada: Recebe um link para a videoconsulta — pode ser pelo celular ou computador
  • Depois da consulta: Se precisar de exames ou medicação, já sai com tudo encaminhado

"A gente sabe que nem todo mundo tem condições de ir até o posto toda vez que precisa", explica a secretária de Saúde, em um tom que parece até alívio. "Com essa ferramenta, a pessoa é atendida no conforto de casa, sem perder o dia inteiro."

Quem pode usar?

No começo, o serviço vai atender casos de baixa e média complexidade — aquelas consultas de rotina que todo mundo adia porque "dá muito trabalho ir". Mas a promessa é expandir: até o fim do ano, a prefeitura quer incluir até acompanhamento psicológico.

Ah, e tem um detalhe importante: é tudo pelo SUS. Sem custo, sem burocracia extra. Só precisa ter cadastro no sistema de saúde municipal (que, se não tiver, dá pra fazer na hora).

Os números impressionam: só nos primeiros dois dias, mais de 300 consultas já foram agendadas. Parece que o povo tava mesmo precisando, né?

Os bastidores da mudança

Por trás dessa inovação, tem um trabalho de meses — e algumas polêmicas, claro. Parte da equipe médica resistiu no início, com medo de que o atendimento perdesse qualidade. Mas depois de testes piloto, até os mais céticos concordaram: em muitos casos, a teleconsulta resolve tão bem quanto a presencial.

"Claro que não substitui tudo", admite um clínico geral que preferiu não se identificar. "Mas pra 70% das queixas que a gente recebe no dia a dia? Funciona perfeitamente."

Enquanto isso, nas ruas da cidade, a opinião parece dividida. "Prefiro olho no olho", diz uma senhora no centro, enquanto um jovem comenta: "Pra mim, que trabalho o dia todo, foi salvação".

Uma coisa é certa: Ribeirão Preto acaba de dar um passo importante — e que pode servir de exemplo para outras cidades do interior. Resta saber: será que o sistema vai aguentar a demanda quando todo mundo descobrir?