
A vida, quando mal começa, às vezes se apaga num piscar de olhos. Foi o que aconteceu neste fim de semana no Hospital Barão de Lucena, na zona norte do Recife, onde um recém-nascido - sim, com apenas um dia de vida - não resistiu.
Segundo informações que circulam entre os funcionários, o bebê nasceu na última quinta-feira (25) e tudo parecia correr dentro da normalidade. Mas aí, sabe como é? De repente, a situação degringolou. A criança precisou ser transferida pra UTI neonatal na sexta-feira (26), e no sábado (27), pela manhã, veio o desfecho mais triste possível.
O que realmente aconteceu?
Essa é a pergunta que todo mundo está fazendo. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já confirmou o óbito, mas os detalhes - esses ainda são um mistério. Dizem que vai ter investigação interna, o protocolo padrão nesses casos. Mas você acredita em protocolo quando se trata da vida de um bebê?
O hospital, que é referência em atendimento pelo SUS, agora vive aquela atmosfera pesada que sempre acompanha tragédias assim. Funcionários evitam falar muito, o clima está tenso. E a família? Bom, imagina só perder um filho com menos de 48 horas de vida.
Números que doem
Pernambuco registrou 1.202 mortes de crianças com menos de 1 ano só no ano passado. Dá uma média de três por dia. Três vidas que mal começaram. E cada número desses representa uma família destruída, sonhos interrompidos, planos que nunca se realizarão.
O caso desse bebê no Barão de Lucena não é só mais uma estatística - é um alerta. Um daqueles que a gente torce para que nunca precise servir de exemplo, mas que acaba levantando discussões importantes sobre a qualidade do atendimento neonatal na rede pública.
Enquanto isso, a SES promete transparência na apuração. Mas será que isso basta? A gente fica aqui pensando: quantas tragédias precisam acontecer até que a saúde pública receba a atenção que merece?