
Imagine só: você, que sempre dependeu do SUS, agora poderá ser atendido por um plano de saúde privado. Pois é, a partir de agosto, essa vai ser a realidade para muitos brasileiros. O governo anunciou um programa que, digamos, mistura o útil ao agradável — e pode ser um alívio para filas intermináveis.
Como vai funcionar? Bom, a coisa não é tão simples quanto parece. Os planos de saúde — aqueles que a gente paga um rim todo mês — vão abrir suas portas para pacientes do SUS. Mas calma, não é de graça. O governo vai bancar parte dos custos, e os critérios ainda estão sendo ajustados.
Quem pode participar?
Não é todo mundo que vai poder entrar nessa. O programa tem um pé atrás com filas preferenciais — idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas devem ter prioridade. Mas, convenhamos, a burocracia sempre dá um jeito de complicar. Vai precisar de encaminhamento médico e, claro, muita paciência.
Ah, e os planos? Eles não estão fazendo caridade. Vão receber por cada paciente atendido, mas o valor ainda é um segredo bem guardado. Será que vai compensar para eles? A gente duvida.
E os hospitais públicos?
É aí que a coisa pega. Se parte dos pacientes for para os planos, será que os hospitais públicos vão respirar? Ou será que vão cortar verba porque "agora tem alternativa"? O tempo — e os políticos — vão dizer.
Enquanto isso, a dica é: fique de olho. Quando saírem as regras definitivas, pode ser sua chance de escapar daquela espera de meses por uma consulta. Mas, como tudo no Brasil, é bom não criar muitas expectativas.