O caso que chocou moradores da região central do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira. Segundo informações do laudo pericial — aquele documento técnico que a gente sempre ouve falar nas novelas, mas que na vida real é bem menos dramático —, a mulher encontrada sem vida no último sábado morreu por causas naturais. Mas calma, não foi tão "natural" assim.
O tal do laudo, sabe como é, desses que demoram uma eternidade pra ficar pronto, apontou que a vítima — uma senhora de aproximadamente 60 anos — estava com pneumonia e uma doença no fígado. Dois problemas de saúde que, juntos, viraram uma bomba-relógio no organismo dela.
Detalhes que deixam dúvidas
O corpo foi encontrado por um ambulante que passava pelo local — desses que trabalham debaixo do sol o dia inteiro e veem coisas que a gente nem imagina. Ele avisou a Guarda Municipal, que acionou o IML. Até aí, tudo dentro do protocolo.
Mas tem um detalhe: ninguém sabe ao certo há quanto tempo o corpo estava lá. E pior — a identidade da mulher ainda não foi confirmada. A Polícia Civil, que está com o caso, diz que está investigando. (Porque senão não seria Polícia Civil, né?)
Saúde pública no centro da questão
O caso — que poderia passar batido como mais uma estatística triste — acende um alerta: como uma pessoa com dois problemas de saúde sérios estava desassistida no meio da rua? É aquela velha história: o sistema falhou de novo, ou será que a família também?
Médicos ouvidos pela reportagem — mas que preferiram não se identificar, porque no Brasil até médico tem medo de dar opinião — disseram que pneumonia associada a doença hepática é uma combinação perigosa. "Sem tratamento adequado, vira uma bola de neve", comentou um deles, entre um café e outro.
Enquanto isso, no Centro do Rio, a vida segue. Turistas tiram fotos, trabalhadores correm contra o relógio, e poucos devem lembrar daquela senhora sem nome que virou notícia por um dia. Até o próximo caso.
