
Numa jogada que promete revolucionar o sistema de saúde da região, o ministro Alexandre Padilha desembarcou em Belém com uma notícia que deixou até os céticos de queixo caído. E não, não é promessa de político em ano eleitoral — a verba já está garantida.
"Quando a COP 30 bater à nossa porta, queremos mostrar muito mais que debates sobre clima", disparou Padilha, enquanto ajustava o microfone com aquela cara de quem guardava um ás na manga. O pacote? Uma injeção de recursos capaz de fazer UPA's da periferia parecerem hospitais de primeiro mundo.
O que vem por aí
Entre os planos — que parecem saídos de um roteiro de filme sobre o SUS ideal — estão:
- Ampliação de leitos em unidades de pronto atendimento (e sim, com ar-condicionado que funciona!)
- Equipamentos de última geração para diagnóstico precoce
- Treinamento intensivo para profissionais da linha de frente
Detalhe curioso: parte dos recursos vem de parcerias internacionais firmadas justamente por causa da conferência climática. Ironia? Sortudo timing? "Estratégia", corrige um assessor do ministério, com ar misterioso.
E os números?
Bom, se você esperava aqueles valores arredondados e bonitinhos de discurso político, prepare-se para números quebrados e específicos demais para serem inventados:
- R$ 127,8 milhões só para modernização de equipamentos
- R$ 43,2 milhões em capacitação profissional
- R$ 89,1 milhões em infraestrutura física
"É o maior investimento em saúde pública na região dos últimos 15 anos", garante Padilha, enquanto mostra gráficos que — pasme — parecem ter saído de um relatório sério, não daquelas apresentações cheias de efeitos do PowerPoint.
Ah, e para quem torce o nariz achando que é só para inglês ver por causa da COP: as primeiras obras começam em setembro. Sim, antes mesmo da conferência. Quem diria, hein?