
A investigação sobre a morte de uma mulher que teve o útero removido após o falecimento do bebê durante o parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, foi prorrogada. O caso, que chocou a região, continua sob análise das autoridades para esclarecer as circunstâncias que levaram ao óbito.
Detalhes do caso
A vítima, cuja identidade não foi divulgada, deu entrada no hospital para o parto, mas o bebê não resistiu. Durante o procedimento, os médicos realizaram uma histerectomia (remoção do útero) como medida emergencial. Dias depois, a paciente veio a óbito, levantando suspeitas sobre a qualidade do atendimento.
Prorrogação da investigação
O Ministério Público da Paraíba decidiu estender o prazo das investigações para colher mais depoimentos e laudos periciais. "Estamos analisando todos os aspectos, desde o protocolo médico até possíveis negligências", declarou um representante do órgão.
Repercussão e demandas
O caso gerou comoção na comunidade local e levou a protestos por melhorias no sistema de saúde. Familiares da vítima exigem respostas:
- Transparência no processo investigativo
- Apuração rigorosa das responsabilidades
- Medidas para evitar casos similares
O ISEA, por sua vez, emitiu nota afirmando que "todos os protocolos foram seguidos" e que colabora integralmente com as autoridades.