
Finalmente uma luz no fim do túnel! Depois de meses de um verdadeiro cabo de guerra entre gestores e a população, o Hospital Maria Alice Fernandes, em Natal, conseguiu desbloquear os leitos de UTI que estavam parados — e olha, não foi fácil.
A situação era crítica: pacientes graves rodando de hospital em hospital, famílias desesperadas, e aquela sensação de que ninguém se importava. Mas parece que a pressão deu resultado. Segundo fontes internas, a remanejação de recursos e uma revisão nos contratos de manutenção permitiram a reativação das vagas.
O que levou à mudança?
Não foi magia, foi gestão — e muita cobrança. A secretaria de saúde admitiu que houve "falhas na execução orçamentária" (leia-se: dinheiro parado onde não devia). Enquanto isso, os profissionais de saúde faziam malabarismos com o que tinham:
- Equipamentos encaixotados desde o ano passado
- Plantões sobrecarregados com até 3 profissionais fazendo trabalho de 10
- Pacientes em macas nos corredores — cena que, infelizmente, virou normal
Mas calma, nem tudo são flores. A reabertura dos leitos ainda é parcial, e o governo estadual avisa que vai precisar de "mais 60 dias" para regularizar 100% da capacidade. Alguém aí já ouviu esse disco antes?
Impacto imediato
Pra quem tá na fila da UTI, qualquer vaga é uma vitória. Só na última semana, 14 pacientes graves foram transferidos para unidades particulares — com custo altíssimo pro SUS, diga-se de passagem. Agora, pelo menos 8 desses casos poderão ser atendidos no Maria Alice.
"É um alívio, mas a gente sabe que é só o começo", comenta uma enfermeira que preferiu não se identificar. Ela tem razão: o hospital ainda opera com 30% menos profissionais do que o recomendado. E aquela promessa de concurso? Bem... isso é outra história.