Hospital Estadual de Sumaré e Unicamp renovam gestão sem concorrência — entenda os detalhes
Hospital de Sumaré mantém gestão da Unicamp sem concorrência

Eis que a coisa rolou sem nem um pingo de suspense: o Hospital Estadual de Sumaré, administrado pela Unicamp, acabou de garantir a continuidade da gestão sem precisar suar a camisa em nenhum tipo de disputa. Sim, você leu certo — zero concorrentes apareceram no páreo quando o governo estadual abriu o chamamento público.

Pra quem não tá ligado, essa unidade é tipo aquele jogador que não faz muito barulho mas carrega o time nas costas. Atende uma galera da região de Campinas — e olha que não é pouca gente não. Só no ano passado, foram mais de 200 mil atendimentos. Nada mal, hein?

Por que ninguém quis brigar pela gestão?

Aí você me pergunta: "Pô, mas como assim ninguém se interessou?" Bom, segundo uns malandros que entendem do riscado, o edital tava cheio de exigências técnicas que só a Unicamp mesmo — com toda sua estrutura — conseguiria cumprir sem passar aperto. Coisa fina mesmo.

  • Exigência de corpo clínico especializado
  • Integração com o complexo da universidade
  • Metas de atendimento que dariam calafrios em qualquer gestor

Não é que os outros não quisessem — é que poucos teriam cacife pra bancar o jogo. Como diz meu avô: "Quem não tem cão caça com gato, mas nesse caso nem gato resolve".

O que muda pra população?

Na prática? Quase nada — e isso é bom, viu? A continuidade significa:

  1. Manutenção dos serviços já conhecidos
  2. Estabilidade pros profissionais de saúde
  3. Integração com pesquisas da Unicamp (que rendem uns tratamentos diferenciados)

Mas calma lá que nem tudo são flores. Tem gente resmungando que falta transparência nesses processos sem concorrência. "Cadê a disputa que estava aqui?" — perguntou um vereador da região, que prefere não se identificar. Justo ou exagero? Difícil dizer.

Enquanto isso, na fila do SUS, Dona Maria — que frequenta o hospital mensalmente — só quer saber se vai continuar encontrando os mesmos médicos que já conhece. "Eles me tratam pelo nome, não quero começar do zero com gente nova", diz enquanto ajusta sua bolsa de remédios.