
A crise na saúde pública do Rio Grande do Sul atinge novos patamares: mais de 410 mil pessoas aguardam na fila por consultas eletivas no estado. Os dados, atualizados em junho de 2025, revelam um sistema sob pressão, com pacientes relatando dificuldades crescentes para acessar atendimento médico.
O drama dos pacientes
"É uma espera desumana", desabafa Maria da Silva, 58 anos, que aguarda há 8 meses por uma consulta com especialista. Como ela, milhares de gaúchos enfrentam:
- Demora excessiva para marcação de exames
- Dificuldade em conseguir encaminhamentos
- Falta de informações claras sobre prazos
Números que preocupam
Os dados mais recentes mostram:
- 410.237 pessoas na fila por consultas eletivas
- Aumento de 12% em relação ao ano anterior
- Especialidades mais demandadas: ortopedia, cardiologia e neurologia
Impacto na qualidade de vida
Médicos alertam que a demora no atendimento pode agravar condições de saúde, transformando casos simples em problemas crônicos. "Muitos pacientes chegam ao consultório em estágio avançado de doenças", relata o Dr. Carlos Albuquerque, clínico geral.
O que diz o governo?
A Secretaria Estadual de Saúde reconhece o problema e afirma estar trabalhando em medidas para reduzir as filas, incluindo:
- Ampliação do programa de telemedicina
- Contratação emergencial de especialistas
- Parcerias com universidades para aumentar a capacidade de atendimento