
Era para ser um dia de renovação. Aos 22 anos, a estudante de medicina — que preferia não aparecer nas redes — decidiu investir na autoestima com uma plástica em Cuiabá. Ninguém imaginava que aquele procedimento de rotina terminaria em tragédia.
Segundo fontes próximas à família, a jovem passou mal ainda na clínica. "Ela reclamou de forte dor no peito e falta de ar", contou uma amiga que pediu anonimato. "Os médicos tentaram de tudo, mas..." A voz sumiu, o resto a gente já sabe.
O que deu errado?
Especialistas ouvidos pelo G1 apontam três possibilidades (nenhuma confirmada oficialmente):
- Reação anestésica atípica
- Embolia gordurosa — quando gordura entra na corrente sanguínea
- Complicações cardiorrespiratórias não detectadas no pré-operatório
"Esses casos são raros, mas acontecem", diz o cirurgião plástico Dr. Álvaro Mendes, que não participou do procedimento. "A cada 50 mil cirurgias, uma termina assim." Números que, convenhamos, não consolam quem perdeu uma filha.
O outro lado da beleza
Nas últimas horas, o caso virou polêmica nas redes. De um lado, os que alertam: "Plástica não é brincadeira". Do outro, quem defende: "Acidentes acontecem em qualquer especialidade".
Enquanto isso, na faculdade onde a estudante cursava o 4° ano, colegas organizam uma vigília. "Ela queria ser pediatra", lembra uma colega de turma. "Tinha um jeito especial com crianças."
A delegacia especializada já abriu inquérito. Vai apurar desde a qualificação da equipe até a estrutura da clínica. Enquanto isso, a família se recolhe — e Cuiabá chora mais uma vida interrompida cedo demais.