
O que era para ser um simples procedimento odontológico virou motivo de preocupação em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. Um dentista está no centro de uma investigação da Polícia Civil após relatos de pacientes com sintomas de botulismo — sim, aquela doença rara que a gente só ouve falar em conservas caseiras mal esterilizadas.
Segundo fontes próximas ao caso, o profissional foi ouvido nesta quarta-feira (30). Ainda não se sabe exatamente como a bactéria Clostridium botulinum — causadora do botulismo — entrou na jogada, mas os indícios apontam para algum problema nos procedimentos adotados no consultório.
O que está pegando?
Pacientes começaram a relatar sintomas estranhos dias após consultas: visão turva, dificuldade para engolir, fraqueza muscular. Coisa séria. Quando os casos chegaram ao conhecimento das autoridades de saúde, o alarme tocou. Botulismo não é brincadeira — pode matar se não for tratado a tempo.
"A gente nunca imaginou que algo assim pudesse acontecer numa cidade pacata como a nossa", comenta uma moradora que prefere não se identificar. O clima por lá? Tensão com um toque de incredulidade.
O que dizem as autoridades
A Polícia Civil está mantendo os detalhes em sigilo — afinal, é uma investigação em andamento. Mas sabe-se que:
- O Conselho Regional de Odontologia (CRO) já foi acionado
- Os pacientes afetados estão recebendo tratamento adequado
- O consultório do profissional está interditado preventivamente
Um detalhe curioso: fontes não oficiais comentam que o dentista em questão tinha certa reputação na cidade por usar "técnicas alternativas". Será que foi nessa de inovar que a coisa desandou? A polícia não confirma essa informação, mas a fofoca já corre solta nas redes sociais.
E agora?
Enquanto a investigação segue seu curso, o conselho é claro: pacientes que passaram por procedimentos recentes no consultório e sentirem qualquer sintoma estranho devem procurar ajuda médica imediatamente. Melhor prevenir que remediar, ainda mais quando se trata de uma bactéria que produz uma das toxinas mais potentes conhecidas pela ciência.
O caso serve de alerta para um problema maior: a fiscalização de consultórios odontológicos. Afinal, quantos profissionais por aí estão cortando cantos nos protocolos de esterilização? Pergunta que não quer calar.