
Parece que o verão chegou mais cedo este ano — e não estamos falando do calor, mas daqueles visitantes indesejados que adoram água parada. Numa operação que misturou eficiência com urgência, agentes de saúde varreu 28 bairros e, pasmem, eliminou nada menos que 1.000 criadouros do Aedes aegypti. Não é brincadeira.
Quem acompanha o noticiário sabe: quando o termômetro sobe, os casos de dengue disparam feito foguete de São João. E olha que a situação já preocupa — alguns bairros estão no olho do furacão, com índices de infestação que beiram o perigo. "É como enxugar gelo se a população não fizer sua parte", diz um agente de saúde, esgotado após 12 horas de trabalho sob sol de rachar.
Bairros em alerta máximo
A lista dos 28 bairros críticos parece aquela relação de lugares que todo mundo conhece — aquela rua com pneus velhos no quintal, o terreno baldio cheio de garrafas PET. As equipes encontraram de tudo: desde tampinhas de refrigerante até piscinas plásticas abandonadas, virando verdadeiros parques aquáticos para mosquitos.
- Região Norte lidera em focos — surpresa?
- Cada criadouro eliminado é uma pequena vitória
- Mas a guerra está longe de acabar
E tem mais: enquanto os agentes fazem a parte deles, a Secretaria de Saúde soltou um alerta que mais parece um SOS. "Estamos num fio de navalha", admitiu o secretário adjunto, mostrando gráficos que assustariam até o mais otimista dos epidemiologistas.
O que você pode fazer (sim, você!)
Parece clichê, mas a receita é velha conhecida:
- Vasos de plantas? Areia até a borda
- Garrafas vazias? De cabeça pra baixo
- Calhas entupidas? Nem pensar
E se achar que isso é exagero, pense duas vezes — enquanto você lê isso, algum mosquito pode estar fazendo a festa num pratinho esquecido no seu quintal. Assustador? Um pouco. Mas a boa notícia é que ainda dá tempo de virar o jogo.
Ah, e se ver os agentes de saúde batendo na sua porta, não finja que não está em casa. Eles podem ser a linha de frente entre você e uma cama de hospital.