
Eis que a coisa esquentou no Ministério Público do Trabalho em Campinas. A prefeitura, num lance que pegou todo mundo de surpresa, botou as cartas na mesa: quer assumir parte dos serviços do Instituto Cândido Ferreira. E olha que não foi por pouco não – a ideia é justamente evitar que a galera fique na mão.
Numa daquelas reuniões que mais parecem um jogo de xadrez – sabe aquelas que todo mundo fica medindo cada palavra? –, os representantes do município deixaram claro que tão vendo a parada com seriedade. "A gente não pode deixar o povo desamparado", deve ter dito algum deles, enquanto ajustava os óculos com aquela cara de preocupação genuína.
O pulo do gato
O que tá em jogo aqui não é brincadeira. O Cândido Ferreira atende uma galera que depende desses serviços como quem depende de ar pra respirar. E a prefeitura, meio que numa jogada de mestre, percebeu que se não agisse rápido, o buraco ia ficar bem mais embaixo.
Detalhe curioso: não foi uma decisão tomada no chuveiro não. Tá vindo de um estudo minucioso – daqueles que deixam os técnicos com olheiras até o queixo – sobre como absorver os serviços sem deixar a peteca cair. E olha que administração pública não é moleza, ainda mais quando o assunto é saúde.
Os números que assustam
- Mais de X mil atendimentos mensais em risco
- Y profissionais que poderiam ficar sem rumo
- Z tipos diferentes de serviços especializados
Numa cidade do tamanho de Campinas, onde o SUS já vive no limite, cada atendimento que some faz uma falta danada. E parece que finalmente alguém ligou os pontos e viu que era hora de agir.
O MPT, por sua vez, tá com a faca e o queijo na mão. Precisa decidir se aceita a proposta ou se continua pressionando por outras soluções. Enquanto isso, a população fica naquele suspense – será que vão conseguir fechar esse acordo antes que o barco afunde?
Uma coisa é certa: se der certo, pode virar case de como resolver problemas complexos sem deixar o cidadão pagar o pato. Mas se der errado... bem, melhor nem pensar nessa possibilidade.