Parece que o DF acordou para uma realidade urgente: a procura pela PrEP, aquela medicação que vira um escudo contra o HIV, simplesmente explodiu. E não foi pouco — estamos falando de um salto de 1.700% em apenas alguns meses. Quem diria, né?
Os números que impressionam
De repente, as unidades de saúde do Distrito Federal viraram ponto de peregrinação. Só pra ter ideia: se antes eram tipo 30 buscas por mês, agora são mais de 500. Algo mudou — e mudou rápido.
"É como se a população tivesse acordado de um sono profundo", comenta uma enfermeira que prefere não se identificar. Ela conta que os corredores estão cheios de gente de todos os tipos — jovens, adultos, casais, solteiros. Todos com o mesmo objetivo.
Mas por que agora?
Ah, aí vem o pulo do gato. Especialistas apontam três razões principais:
- Campanhas de conscientização que finalmente chegaram onde deviam
- O medo pós-pandemia de doenças infecciosas
- Uma geração que parece estar menos envergonhada de cuidar da saúde sexual
E tem mais: o acesso melhorou. Antes você tinha que fazer uma peregrinação pra conseguir a PrEP. Hoje? Tem posto de saúde até oferecendo horário estendido pra atender a demanda.
O outro lado da moeda
Mas calma lá que nem tudo são flores. Com tanta gente correndo atrás do remédio, os estoques estão ficando no limite. "A gente tá fazendo malabarismo pra não faltar", confessa um gestor da secretaria de saúde.
E tem outra questão — será que todo mundo que tá pegando a PrEP realmente precisa? Ou será que virou moda? Pergunta que fica no ar...
Uma coisa é certa: o DF virou caso de estudo. Enquanto alguns estados ainda patinam na prevenção do HIV, aqui a galera parece ter entendido o recado. Resta saber se o sistema vai aguentar o tranco.
