
Não é todo dia que a gente recebe uma notícia dessas, né? O Brasil deu um passo importante e, segundo a ONU, saiu do temido Mapa da Fome. Mas calma lá — antes de comemorar como se não houvesse amanhã, é bom entender o que isso realmente significa.
O que mudou?
Pois é, o relatório mais recente da Organização das Nações Unidas mostra que menos de 2,5% da população brasileira enfrenta subalimentação crônica. Parece pouco? Talvez. Mas quando a gente para pra pensar que, há alguns anos, esse número era bem maior, dá um certo alívio.
"É uma vitória, sem dúvida", diz a nutricionista Carla Mendes, que trabalha em comunidades carentes do Nordeste. "Mas a gente ainda vê muita gente fazendo malabarismo pra colocar comida na mesa."
Como chegamos até aqui?
- Programas sociais como o Bolsa Família (agora Auxílio Brasil) fizeram diferença
- A retomada econômica pós-pandemia ajudou — um pouco
- Iniciativas locais de agricultura familiar deram seu tom
Mas nem tudo são flores. Enquanto o governo comemora, especialistas cutucam: "Isso não significa que o problema acabou", alerta o economista Marcos Ribeiro. "A fome no Brasil é como um incêndio — você pode ter apagado as chamas, mas as brasas ainda estão lá."
Os desafios que permanecem
Olha só alguns pontos que ainda preocupam:
- Desigualdade regional — o Norte e Nordeste ainda sofrem mais
- Inflação nos alimentos — quem é pobre sente na pele
- Cortes orçamentários — será que os programas vão continuar?
E aí, o que você acha? Será que dá pra comemorar ou é melhor segurar a empolgação? Uma coisa é certa: o Brasil mostrou que é possível avançar, mas o caminho ainda é longo. Como dizem por aí: "Uma andorinha só não faz verão" — e nesse caso, nem duas ou três.