Alerta Cardíaco em SP: 30% dos Paulistas Ignoram que Sedentarismo Mata
SP: 30% não sabem que sedentarismo risco cardíaco

É de arrepiar, mas é a pura verdade: uma parcela assustadora dos paulistas vive numa nuvem quando o assunto é saúde do coração. Três em cada dez moradores do estado sequer imaginam que ficar parado — essa vida de sofá e preguiça — representa uma ameaça direta ao sistema cardiovascular.

O levantamento, feito a sério por especialistas, escancara uma lacuna perigosa no conhecimento popular. A gente até repete que exercício faz bem, mas parece que a mensagem não colou como deveria. E olha que estamos falando do estado mais populoso do país!

Os números que ninguém quer ver

Dá uma olhada nisso: 30% dos entrevistados não associaram a inatividade física a problemas cardíacos. Três em cada dez! É como se uma parte significativa da população ainda acreditasse que o corpo é uma máquina que nunca precisa de manutenção.

E tem mais — não é só falta de informação básica. Muita gente até sabe que deveria se mover mais, mas subestima dramaticamente as consequências. É aquela velha história: "comigo não acontece", até o dia em que acontece.

Por que tanta ignorância?

Será que a culpa é da correria do dia a dia? Da falta de campanhas públicas eficazes? Ou simplesmente daquela tendência humana de negar riscos que não são imediatos?

O fato é que as doenças cardiovasculares continuam liderando as causas de morte no Brasil — e saber que um terço da população nem reconhece um dos principais fatores de risco... bem, isso é preocupante pra dizer o mínimo.

O que fazer então?

Não precisa virar atleta de um dia pro outro — até porque essa é outra armadilha. Comece com o óbvio: uma caminhada diária, subir escadas em vez do elevador, aquela dança na sala enquanto arruma a casa.

O importante é sair do zero. O corpo humano foi feito para se mover, não para ficar estacionado numa cadeira o dia inteiro. E seu coração, no fundo, agradece cada mínima atividade.

Talvez esteja na hora de repensarmos como comunicamos os riscos à população. Porque informação que não chega — ou que chega e não é absorvida — é tão perigosa quanto a desinformação pura e simples.