Pois é, galera. A coisa tá feia — e não é exagero. Enquanto a gente discute home office versus presencial, uma bomba relógio explode silenciosamente nos RHs de Santa Catarina. Os números são de arrepiar: 134% a mais de afastamentos por transtornos mentais em apenas um ano. Sim, você leu certo.
O retrato que ninguém quer ver
Dá pra acreditar que um estado tão bonito esconde tanta dor? Pois os dados do Ministério da Saúde mostram SC brigando pelo topo do pódio nacional nesse ranking amargo. Ansiedade e depressão lideram as causas, mas tem mais — burnout virou quase um 'prêmio de participação' em certas empresas.
"É o preço do progresso", solta o psicólogo Marcelo Dias, enquanto ajusta os óculos. Ele atende 12 casos por dia e garante: "Antes era 1 a cada 15 dias. Agora? Virou epidemia de jaleco branco".
O que tá rolando nas empresas?
- Meta impossível + chefia tóxica = licença garantida
- Home office que vira 'always office' — cadê o desligar?
- Geração Z entrando no mercado e dizendo 'não' à cultura do esgotamento
E olha que interessante: os setores mais afetados são justamente os que pagam melhor — tecnologia, finanças e indústria. Ironia ou justiça poética?
E agora, José?
Enquanto isso, nos corredores do governo, falam em "criar políticas". Mas a psicóloga Ana Lúcia rebate: "Política sem orçamento é wishful thinking. Precisamos de ações práticas ontem!".
E você, já parou pra pensar como tá sua cabeça nesse ritmo alucinante? Às vezes a melhor produtividade é uma pausa. Só não espere o burnout bater na porta — ele não avisa.
