
Imagine acordar um dia e descobrir que seu filho de 16 anos não pode mais acessar Instagram, TikTok ou qualquer outra rede social. Foi exatamente isso que aconteceu na Austrália — e o debate esquentou como churrasco de domingo.
O que rolou na terra dos cangurus?
O governo australiano — sem papas na língua — meteu o pé no acelerador e aprovou uma lei que restringe totalmente o acesso de menores de 18 anos às plataformas digitais. A justificativa? Proteger a saúde mental da geração que praticamente nasceu com um celular na mão.
Mas será que cortar o acesso pela raiz é mesmo a solução? Psicólogos estão divididos como torcida em clássico de futebol:
- Time "A favor": Argumentam que os números de depressão e ansiedade em jovens são assustadores — e as redes sociais seriam o combustível desse incêndio
- Time "Contra": Rebatem que educação digital seria mais eficaz que proibição, já que os jovens sempre acham brechas (quem nunca?)
E no Brasil?
Por aqui, a discussão ainda patina na superficialidade. Enquanto alguns especialistas defendem medidas parecidas, outros acham que seria como tapar o sol com a peneira. Afinal, nosso país tem desafios bem diferentes — desde a desigualdade digital até a cultura do "jeitinho brasileiro".
Dados recentes mostram que:
- 63% dos adolescentes brasileiros passam mais de 4 horas por dia em redes sociais
- Casos de cyberbullying aumentaram 40% nos últimos 2 anos
- Mas 78% dos jovens afirmam que as plataformas são seu principal meio de socialização
E você, o que acha? Será que precisamos de um "choque de realidade" como o australiano, ou será melhor investir em educação digital desde cedo? A discussão está só começando — e promete render mais que novela das nove.