Síndrome mão-pé-boca: mãe confunde sintoma inicial com picada de pernilongo e alerta outros pais
Síndrome mão-pé-boca: mãe confunde sintoma com picada

Imagine a cena: sua filha acorda com uma marquinha vermelha no braço. "Ah, deve ser só mais uma picada daqueles pernilongos insuportáveis", você pensa. Foi exatamente o que aconteceu com a Ana Clara, mãe da pequena Sofia, de 2 anos, em Campinas. Mas o que parecia algo banal virou um alerta para outros pais.

Dois dias depois, a "picada" se transformou. Bolinhas começaram a surgir nas mãos, pés e até dentro da boca da criança. "Parecia que ela tinha pisado em formigas bravas", descreve Ana, ainda assustada. O diagnóstico? Síndrome mão-pé-boca, aquela doença viral que anda tirando o sono de muita família por aí.

Como reconhecer antes que vire um pesadelo?

O médico pediatra Dr. Rafael Mendes explica que os primeiros sinais são traiçoeiros:

  • Febre baixa (aquela que dá aquela enrolada – será vírus ou só cansaço?)
  • Manchas vermelhas que evoluem para pequenas bolhas
  • Perda de apetite (e não, não é só birra – a garganta dói de verdade!)

"A fase mais contagiosa é justamente quando os sintomas parecem inofensivos", alerta o especialista. E aqui vai o pulo do gato: lavar as mãos virou ritual sagrado. Brinquedos compartilhados? Melhor deixar para quando a crise passar.

O lado B da história

Enquanto Sofia se recuperava em casa (com direito a picolés terapêuticos), Ana fez das redes sociais seu mural de desabafo: "Ninguém me avisou que ia parecer que ela tinha mergulhado em ácido!" – um exagero? Talvez. Mas quem já viu aquelas bolinhas sabe que a descrição não fica muito longe da realidade.

Nas creches da região, o burburinho é grande. "Toda semana tem caso novo", conta uma professora que prefere não se identificar. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou aumento de 40% nos registros nos últimos dois meses – e olha que estamos falando só dos casos que chegam ao posto!

Fica a dica: Se seu filho começar a recusar o lanche favorito ou reclamar de "formigamento" nas extremidades, corra – não ande – para o pediatra. Melhor pecar pelo excesso do que descobrir tarde que aquela "picadinha inofensiva" era o primeiro sinal de alerta.