
Quem sofre com cólicas menstruais sabe como aquela dor pode ser incapacitante. Dá vontade de ficar de cama, cancelar todos os planos e torcer para que o incômodo passe logo. Mas e se existisse um tratamento gratuito, sem remédios, capaz de aliviar significativamente esse desconforto?
Pois é exatamente isso que a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está oferecendo. Um projeto de extensão universitária, vinculado ao Departamento de Fisioterapia, está com vagas abertas para um método não-farmacológico — ou seja, sem usar medicamentos — focado em diminuir a intensidade da dor.
Como funciona o tratamento?
A técnica principal é a eletroterapia, usando um aparelho de corrente interferencial. Soa complexo, mas a aplicação é simples e não invasiva. Basicamente, pequenos eletrodos são posicionados na região abdominal e lombar, emitindo correntes elétricas de baixa intensidade que “enganam” o sistema nervoso, bloqueando o sinal da dor. Genial, não?
Os encontros — todos individuais — acontecem no próprio campus da UFSCar, duas vezes por semana, durante um mês. Tudo é feito sob a supervisão de profissionais e estudantes de fisioterapia, então a segurança é total.
Quem pode se inscrever?
O projeto é voltado para mulheres entre 18 e 45 anos que relatam cólicas de moderadas a intensas. Não é necessário ter diagnóstico de endometriose ou outra condição específica. Basta que a dor menstrual seja uma realidade mensal na sua vida.
Ah, e uma coisa importante: o tratamento é 100% gratuito. Zero custo. Em tempos onde tudo é tão caro, uma oportunidade dessas é mais que bem-vinda.
Como se inscrever?
As interessadas precisam preencher um formulário online disponibilizado pela universidade. Nele, há perguntas sobre o ciclo menstrual, intensidade e características da dor. O link de acesso é este: https://bit.ly/3UkpY9L.
Após a análise das respostas, a equipe entrará em contato para confirmar a inscrição e agendar uma triagem. As vagas são limitadas — então, se você se identificou, minha dica é não deixar para depois.
É uma chance de cuidar da saúde, conhecer melhor o próprio corpo e ainda contribuir com a pesquisa científica. Quem participa ajuda a validar um método que, no futuro, pode se tornar mais uma opção acessível para milhares de mulheres.
Para dúvidas, o contato é o e-mail projeto.tens.ufscar@gmail.com. Corre lá!