
Imagine a cena: uma mulher, tensa, deitada na maca do consultório, pronta para um exame de rotina. O que deveria ser uma consulta rápida virou um pesadelo — e terminou com agressões físicas. Essa história aconteceu de verdade em Juiz de Fora, e tá dando o que falar.
O que rolou no consultório?
Segundo relatos, a paciente, que prefere não se identificar, foi ao ginecologista para um check-up comum. Só que, no meio do procedimento, ela sentiu algo estranho. "Ele tava passando dos limites", contou depois, ainda tremendo de raiva. O médico, claro, nega tudo. Diz que seguiu o protocolo à risca.
Mas aí a coisa degringolou. A mulher, que já tava com os nervos à flor da pele, não pensou duas vezes — partiu pra cima do profissional. Um tapa aqui, um empurrão ali... A confusão foi tanta que a equipe do consultório precisou intervir.
E agora, José?
O caso tá na delegacia. A paciente registrou boletim de ocorrência por importunação sexual, enquanto o médico vai responder por lesão corporal (sim, ele também se machucou na briga). A polícia vai apurar tudo, mas já adiantam: não vai ser fácil provar nenhum dos lados.
Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão tá acirrada. Uns defendem a paciente, dizendo que mulher sabe quando tá sendo desrespeitada. Outros torcem o nariz: "E se ele tava só fazendo o trabalho dele?".
O outro lado da história
O Conselho Regional de Medicina já foi acionado e promete investigar. "Todo médico tem direito à presunção de inocência", lembra o presidente da entidade. Mas também reforça: "Nenhum profissional pode abusar da posição de autoridade".
E você, o que acha? Num caso desses, como separar o joio do trigo? Uma coisa é certa: ninguém sai ileso — nem no corpo, nem na reputação.