Nevoa mental na menopausa: como esse sintoma afeta a memória e o dia a dia das mulheres
Névoa mental na menopausa: como afeta a memória

Você já sentiu como se seu cérebro estivesse envolto em um cobertor de algodão? Pois é exatamente assim que muitas mulheres descrevem a famigerada "névoa mental" — um dos sintomas mais chatos (e pouco discutidos) da menopausa.

Dados da Sociedade Brasileira de Climatério mostram que até 60% das mulheres entre 45 e 55 anos enfrentam esse fenômeno. E não, não é "coisa da sua cabeça" — embora, ironicamente, afete justamente ela.

O que diabos é essa névoa mental?

Imagine tentar lembrar o nome daquela atriz do filme que você adora... e seu cérebro devolver um "erro 404". Ou entrar numa sala e esquecer completamente o que foi fazer ali. Bem-vinda ao clube!

Segundo a Dra. Ana Flávia Torquato, ginecologista especializada em menopausa, "a flutuação hormonal — principalmente do estrogênio — bagunça o funcionamento dos neurotransmissores. É como se o Wi-Fi do seu cérebro ficasse com sinal fraco".

Os 3 piores efeitos no cotidiano:

  • Memória de curto prazo: Esquecer compromissos, perder objetos e aquela sensação de "está na ponta da língua"
  • Déficit de atenção: Dificuldade para acompanhar conversas ou ler um livro até o fim
  • Névoa decisória: Até escolher o sabor do sorvete vira um dilema filosófico

E olha que tem mais: um estudo da Universidade Federal de São Paulo revelou que mulheres nessa fase levam 30% mais tempo para completar testes cognitivos. Mas calma — não é Alzheimer, tá?

Como desembaçar o cérebro

A boa notícia? Dá para melhorar isso. A má? Exige algum esforço. Veja o que os especialistas recomendam:

  1. Exercício físico: 30 minutos de caminhada diária aumentam em 15% o fluxo sanguíneo cerebral
  2. Dieta anti-névoa: Ômega 3 (peixes), antioxidantes (frutas vermelhas) e proteínas magras
  3. Jogos mentais: Palavras cruzadas, sudoku ou aprender algo novo — até TikTok conta!

"Muitas pacientes se assustam com esses sintomas, mas é importante saber que são temporários", tranquiliza a Dra. Torquato. "Com os cuidados certos, a mente volta a funcionar em alta definição."

E você? Já passou por isso? Conta pra gente nos comentários — se lembrar onde deixou o celular, claro.