
Imagine descobrir que está grávida. Aquele misto de felicidade e medo que aperta o coração. Pois é, amiga… entre os tantos cuidados que virão, um em especial merece atenção redobrada: o diabetes gestacional. E olha, não é nenhum bicho de sete cabeças – mas exige vigilância desde o momento em que você decide aumentar a família.
Parece exagero? Nada disso. A verdade é que os cuidados começam muito antes do positivo no teste. E a Rede Drogál, sempre com aquele jeito acolhedor de quem entende do assunto, traz informações preciosas para essa jornada.
O que é diabetes gestacional, afinal?
Basicamente, é aquela alteração nos níveis de glicose no sangue que aparece durante a gravidez – mesmo que a mulher nunca tenha tido problema antes. Some-se a isso as mudanças hormonais típicas da gestação, que podem bagunçar a ação da insulina. O resultado? Risco aumentado para a mãe e o bebê.
Mas calma. Respira. Com acompanhamento e mudanças no estilo de vida, dá para passar longe desse problema.
Planejamento: a fase mais negligenciada (e importante!)
Pouca gente fala nisso, mas a preparação pré-concepção é fundamental. Quer um exemplo? Avaliar o índice de massa corporal (IMC) antes de engravidar já é um passo enorme. Mulheres com sobrepeso ou obesidade têm risco maior – então, que tal dar uma equilibrada na balança antes?
Ah, e não é só sobre peso. Fazer exames de sangue para ver como andam as taxas de glicose, investir numa alimentação balanceada e abandonar o sedentarismo são atitudes que fazem uma diferença danada. Parece óbvio, mas quantas de nós realmente fazemos isso?
Pré-natal: vigilância sem neurose
Engravidou? Agora é hora do pré-natal bem feito – e isso inclui aquele teste oral de tolerância à glicose, entre a 24ª e a 28ª semana. Tem mulher que treme só de pensar, mas é rápido e indispensável.
Além dos exames, manter uma rotina ativa é crucial. Caminhadas leves, hidroginástica, ioga… o importante é não ficar parada. E a alimentação? Deve ser rica em fibras, com carboidratos complexos e pobre em açúcares simples. Nada de radicalismos – só equilíbrio.
Fatores de risco: fique de olho
- Histórico familiar de diabetes
- Idade materna avançada (acima de 35 anos)
- Sobrepeso ou obesidade
- Gestação anterior com diabetes
- Síndrome dos ovários policísticos
Se você se encaixa em algum desses, redobre a atenção. Mas mesmo sem fatores de risco, não dá para relaxar. A gravidez por si só já é um fator de alteração metabólica, não é mesmo?
E se der positivo?
Bem, se o diagnóstico vier, não entre em pânico. Com controle adequado – que pode incluir dieta, exercícios e, em alguns casos, medicação –, dá para ter uma gestação tranquila e um bebê saudável. O importante é seguir direitinho as orientações médicas e não faltar às consultas.
No final das contas, é tudo uma questão de cuidado e informação. E a Rede Drogál está aqui para lembrar: saúde se constrói todos os dias, muito antes – e muito depois – dos nove meses de gestação.