Família busca Justiça para transferir paciente internado em Aparecida do Taboado — entenda o caso
Família busca Justiça para transferir paciente em MS

Não é fácil ver alguém que a gente ama preso num leito de hospital, sem perspectiva de melhora. E quando a situação se arrasta, sem avanços, a desesperança bate à porta. Foi assim que uma família de Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul, decidiu "botar a boca no trombone" e levar o caso à Justiça.

O paciente — cujo nome não foi divulgado — está internado há semanas num hospital da cidade. Segundo relatos, o quadro clínico dele é grave, mas os médicos locais alegam não ter estrutura para oferecer o tratamento adequado. A família, claro, quer levá-lo pra um centro maior, com mais recursos. Só que aí começa o calvário burocrático.

O que diz a Justiça?

Advogados da família entraram com um pedido na Vara da Fazenda Pública. Eles argumentam que o paciente tem direito constitucional à saúde — e que a transferência é urgente. "Não dá pra ficar esperando milagre", diz um parente, que preferiu não se identificar.

Enquanto isso, o hospital alega que já fez o possível. "A gente não é o Superman", justificou um funcionário, sob condição de anonimato. O impasse? A falta de vagas em unidades de referência na região.

O drama por trás dos papéis

Você já tentou resolver algo na saúde pública? Então. Entre formulários, carimbos e esperas intermináveis, a situação do paciente piora. A família agora aguarda uma decisão judicial — e torce contra o relógio.

O caso não é isolado. Só no último ano, 7 pedidos similares foram registrados na comarca. A maioria envolve pacientes com condições complexas, que exigem equipamentos que cidades pequenas simplesmente não têm.

Enquanto a lei diz que saúde é direito de todos, a realidade mostra outra coisa. E aí, como fica? Será que só quem tem grana pra particular escapa desse labirinto? A pergunta fica no ar — assim como o futuro desse paciente.