
Quem diria? Aquele mesmo rosto que marcou época na telinha brasileira agora brilha numa história real de superação. O ex-ator da série 'É o Mundo Melhor' — que prefere não revelar seu nome — está vivendo dias completamente diferentes dos que enfrentou no auge dos 193 quilos.
"Foi um baque", confessa ele, entre risos. "Um dia me vi no espelho e pensei: 'Cara, você tá virando um personagem de desenho animado'." A fala descontraída esconde uma batalha dura — daquelas que mudam vidas.
O ponto de virada
Nada de clichês de "luz no fim do túnel". A virada veio num dia comum, após subir dois lances de escada e chegar ofegante como se tivesse corrido uma maratona. "Meu corpo gritou por ajuda", lembra. E dessa vez — diferente de outras tentativas — ele resolveu escutar.
O processo? Lento. Difícil. Cheio de idas e vindas. "Tem gente que acha que é só fechar a boca, mas é uma revolução interna", explica. Aos poucos, com acompanhamento médico e muita teimosia, os quilos foram caindo. Não foi mágica — foi suor mesmo.
Novos hábitos, nova vida
- Alimentação: Trocou o delivery por panelas que não sabia nem que tinha em casa
- Exercícios: Começou com caminhadas de 5 minutos — hoje faz treinos que deixariam muitos marmanjos no chinelo
- Autoestima: Redescobriu o prazer de comprar roupas em lojas "normais" — não mais na seção "big sizes"
E o melhor? A saúde respondeu. Exames que antes pareciam roteiro de filme de terror agora mostram números normais. "Até meu cachorro parece mais animado comigo", brinca.
O recado pra quem tá na luta
"Não existe fórmula mágica", dispara. "Mas existe possibilidade." Seu conselho? Começar pequeno. "Um passo de cada vez vira caminhada, que vira corrida, que vira mudança de vida."
E pra quem acha que já tentou tudo? "Tenta de novo. Diferente." A fala vem carregada da experiência de quem já falhou várias vezes antes de acertar o caminho.
Hoje, longe dos holofotes, ele se reinventa. Não como ator, mas como inspiração — daquelas de carne e osso, com altos e baixos, que mostram que transformação possível. E o melhor? Sem discurso pronto, apenas a verdade de quem viveu na pele cada quilo perdido.