Ozempic: O que comer para potencializar os efeitos e evitar efeitos colaterais
Dieta ideal para quem usa Ozempic: o que comer e evitar

Quem usa Ozempic sabe: o remédio pode ser um divisor de águas no controle do diabetes e no emagrecimento, mas também traz seus desafios — principalmente na hora de comer. E aí, o que colocar no prato para não passar mal e ainda turbinar os efeitos?

Não é segredo que o medicamento mexe com o apetite. Uma hora você está com fome, no minuto seguinte a ideia de comer parece absurda. Mas ignorar a nutrição? Péssima ideia. Ajustar a dieta é essencial para evitar náuseas, fraqueza e outros incômodos chatíssimos.

Proteínas em primeiro lugar

Esqueça aquela história de "qualquer coisa leve". Proteínas magras — frango, peixe, ovos — são suas aliadas. Elas saciam por mais tempo e evitam a perda muscular (sim, o corpo pode queimar músculo se você não cuidar).

Dica de ouro: pequenas porções a cada 3 horas. Nada de encarar um pratão. Seu estômago agradece.

Os carboidratos do bem

Arroz branco? Só se quiser passar mal. Invista em:

  • Batata-doce (cozida, nunca frita)
  • Quinoa (versátil e cheia de nutrientes)
  • Frutas com casca (maçã, pera — mas sem exageros)

Por quê? Fibra. Muita fibra. Ela desacelera a digestão e evita picos glicêmicos — algo crucial para quem usa Ozempic.

Gorduras: as boas da fita

Abacate, castanhas, azeite extravirgem... Essas gorduras boas são como combustível premium para o corpo. Mas atenção: meia dúzia de castanhas já basta. Exagerar = passeio garantido ao banheiro.

Ah, e esqueça frituras. Sério. Nem pense.

Líquidos: hidratação inteligente

Água é óbvio, mas tem truque:

  1. Beba aos poucos — goles pequenos o dia todo
  2. Chás de gengibre aliviam náuseas
  3. Café? Só se seu estômago permitir (o meu, por exemplo, vira um vulcão)

Refrigerante, mesmo zero? Esqueça. As bolhas viram uma festa indigesta no seu estômago.

O que evitar como o diabo foge da cruz

Alguns alimentos são praticamente uma declaração de guerra ao seu bem-estar:

  • Comidas ultraprocessadas (salgadinhos, congelados)
  • Açúcar refinado (até o cafezinho precisa mudar)
  • Bebidas alcoólicas (uma taça pode virar um tsunami de mal-estar)

Parece radical? No começo é. Mas seu corpo vai agradecer — e muito.

Lembre-se: Ozempic não é passe livre para comer qualquer coisa. É uma ferramenta poderosa, mas que exige ajustes. Comece devagar, observe como seu corpo reage e, claro, sempre converse com seu médico. Afinal, cada organismo é um universo particular — o que funciona pra mim pode não ser seu caso.