
Imagine um braço mecânico que dança valsa com a anatomia humana — é mais ou menos assim que funciona a nova geração de cirurgias ortopédicas no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. Aquele papo de 'faca e serrote' ficou no século passado.
O robô da Vinci, que parece saído de um filme de ficção científica, está fazendo história nos blocos cirúrgicos paranaenses. E olha que não é exagero: a precisão chega a ser 10 vezes maior que a mão humana mais firme. Dá pra fazer cócegas num osso sem errar o alvo, brincam os médicos.
Por que isso muda tudo?
Pra quem sofre com artrose severa ou lesões complexas, a diferença é noite e dia. A recuperação? Até 40% mais rápida. As cicatrizes? Quase invisíveis. O pós-operatório? Menos doloroso que uma extração de dente — e olha que não estamos exagerando.
- Erros de cálculo? Praticamente zero
- Tempo de internação? Encurtado pela metade
- Retorno às atividades? Até 3 semanas antes
Dr. Carlos Mendonça, ortopedista que já realizou mais de 200 procedimentos com a técnica, confessa: "No começo, eu desconfiava. Achava que robô era coisa de fábrica de carro. Hoje? Não volto atrás nem a pau."
Mas e o preço?
Aí vem a surpresa — vários planos de saúde já cobrem. E mesmo no SUS, alguns hospitais começam a adotar. Não é mais exclusividade de celebridades e jogadores de futebol, como muita gente pensa.
Pra quem tá na fila da prótese de quadril, a dica é correr atrás dessa informação. A tecnologia tá aí, e como dizem por aqui: "melhor prevenir que remediar, mas se for remediar, que seja com robô".