
Todo mundo já ouviu falar delas — aquelas canetinhas mágicas que prometem derreter gordura localizada em poucas semanas. Mas será que o preço dessa "magia" é a temida flacidez? A gente foi atrás da verdade com a ajuda da experiente dermatologista Dra. Thamy Motoki.
O que diz a ciência?
Segundo a especialista, o pânico em torno das canetas emagrecedoras pode ser exagerado, mas não é totalmente infundado. "Depende muito da fórmula usada e, claro, da pele de cada pessoa", explica. "Algumas substâncias realmente podem causar certo relaxamento cutâneo — especialmente se aplicadas sem critério."
Pra piorar? Muita gente usa o produto como se fosse água — e aí, meu amigo, o estrago pode ser grande. A pele não é elástico de calça jeans pra ficar esticando e voltando sem consequências.
E os casos de sucesso?
Ah, eles existem, sim! Mas a Dra. Thamy faz um alerta importante: "Os melhores resultados aparecem quando o tratamento é personalizado e acompanhado por um profissional". Ou seja, nada de comprar na internet e sair aplicando por conta própria como se fosse hidratante.
- Fórmulas mais seguras: Algumas versões modernas já vêm com ativos que estimulam o colágeno
- Tempo certo: Intervalos entre aplicações fazem toda diferença
- Combinação perfeita: Associar com outros tratamentos pode potencializar resultados
E tem mais — quem pensa que é só passar e pronto está redondamente enganado. "A flacidez muitas vezes aparece porque as pessoas emagrecem rápido demais e não cuidam da pele", diz a dermatologista. Ou seja: o problema pode não estar na caneta, mas no uso irresponsável dela.
Então vale a pena ou não?
Olha, se você tá pensando em testar, a dica de ouro é: consulte um especialista antes. Cada corpo reage de um jeito, e o que funcionou pra sua amiga pode não ser o ideal pra você. "Na minha clínica, sempre avaliamos a condição da pele e montamos um plano personalizado", conta Dra. Thamy.
No final das contas, o segredo está no equilíbrio — e num pouquinho de paciência. Resultados milagrosos quase sempre escondem pegadinhas, não é mesmo?