
Finalmente, uma luz no fim do túnel para quem enfrenta a obesidade no país. A partir desta segunda-feira, as farmácias brasileiras recebem um aliado inédito: a primeira caneta aplicável contra excesso de peso totalmente desenvolvida em território nacional.
Não é exagero dizer que essa novidade pode mudar o jogo. Enquanto os medicamentos importados custam os olhos da cara — às vezes ultrapassando R$ 1.500 —, a versão tupiniquim chega com preço até 70% mais em conta. Quem diria, hein?
Como funciona essa tal caneta?
Parece mágica, mas é pura ciência. A caneta aplica semanalmente uma dose de semaglutida, substância que age no cérebro reduzindo a fome e aumentando a sensação de saciedade. Mas atenção: não é bala de prateleira.
- Requer prescrição médica
- Indicada para pacientes com IMC acima de 30
- Deve ser combinada com dieta e exercícios
"É como ter um freio natural para os ataques de gula", explica uma endocrinologista que prefere não se identificar. Ela completa: "Mas não adianta querer resultados sem mudar hábitos — isso não é varinha de condão".
O impacto na saúde pública
Com 26% da população adulta obesa, o Brasil gasta bilhões anualmente tratando doenças associadas ao excesso de peso. A chegada de um tratamento acessível pode significar alívio para o SUS e para os bolsos dos brasileiros.
Claro que há controvérsias. Alguns especialistas torcem o nariz para soluções farmacológicas, defendendo que o foco deveria estar na educação alimentar desde a infância. Outros argumentam que, num país onde fast food é mais barato que salada, a realidade exige medidas imediatas.
E você, o que acha? Vale tudo na guerra contra a balança ou medicamentos como esse só mascaram problemas mais profundos?