
O Leste de Minas Gerais está em alerta. Não é para menos — a raiva bovina, aquela doença que parece coisa de filme de terror, acabou de ser confirmada em um animal da região. E tem mais: outras duas mortes estão sendo investigadas, com suspeita do mesmo mal. A coisa tá feia.
Segundo fontes oficiais, o caso confirmado veio de uma propriedade rural que prefere não identificar — afinal, ninguém quer virar alvo de pânico desnecessário. Mas o fato é que o bicho apresentou sintomas clássicos: salivação excessiva, agressividade e aquela dificuldade de engolir que caracteriza a doença.
E agora, José?
As autoridades tão correndo contra o tempo. Duas outras cabeças de gado bateram as botas recentemente, e os sintomas? Bem parecidos. Tão fazendo uma verdadeira perícia veterinária pra descobrir se foi mesmo raiva ou se a natureza prega peças cruéis.
O que me deixa arrepiado é que raiva não brinca em serviço. Transmitida principalmente por morcegos hematófagos (sim, aqueles vampiros da vida real), ela pode saltar para humanos se a gente vacilar. E aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo.
O que fazer?
- Produtores rurais: vacinem seus animais, pelo amor de deus! A prevenção é barata perto do prejuízo.
- Se ver animal com comportamento estranho, não chegue perto — avise a defesa sanitária.
- E olha só: se mordido por qualquer bicho, corra pro posto de saúde. Raiva humana tem tratamento, mas tem que ser rápido.
Enquanto isso, os técnicos tão de olho. Ficam monitorando a região como falcão atrás de presa. E não é exagero — em 2021, um surto parecido em outra região deixou o pessoal com os cabelos em pé.
O clima nas fazendas? De tensão contida. Todo mundo sabe que uma confirmação a mais pode virar bola de neve. E ninguém quer ver o gado — e o sustento de tantas famílias — indo pro brejo.