
Pois é, pessoal — a coisa ficou séria de novo em Itupeva. Não é brincadeira não: a prefeitura confirmou mais um caso de morcego com raiva, o segundo só este ano. E olha, ninguém pode baixar a guarda com uma doença dessas.
O bicho foi encontrado — pasmem — no Jardim Santa Rosa. Alguém viu o morcego se comportando estranho e avisou a vigilância. Na hora, recolheram o animal e mandaram pra análise. O resultado? Positivo. De novo.
E aí, o que fazer? A primeira regra é clara: não mexe. Se encontrar um morcego caído, agonizando ou voando de dia — afaste crianças e animais e ligue imediatamente para o Centro de Controle de Zoonoses. Sério, gente, não tentem ser heróis.
Vacinação é a chave. Sem discussão.
Quem tem cachorro ou gato em casa já sabe: raiva é fatal. E a única forma de proteger nossos bichinhos — e a gente mesmo — é vacinando. A prefeitura já está de campanha aberta, e a vacina é gratuita. Não tem desculpa.
Ah, e não adianta achar que “nunca vai acontecer comigo”. Raiva não avisa. Não escolve bairro nobre ou área rural. Ela chega de mansinho, num morcego que ninguém viu — e o estrago pode ser irreversível.
Sintomas em animais? Fique esperto:
- Mudança de comportamento — agressividade ou apatia extrema
- Dificuldade para voar (no caso de morcegos) ou andar
- Salivação excessiva e paralisia
E em humanos, os sinais são ainda mais assustadores: febre, confusão mental, espasmos e hidrofobia — medo irracional de água. Uma vez instalados os sintomas, a doença é quase sempre fatal. Quase 100% dos casos.
Itupeva já teve um caso anterior este ano, em abril. Agora, com mais uma confirmação, o sinal de alerta soou mais forte. A vigilância epidemiológica está em campo, mas a responsabilidade também é nossa. Cada um fazendo sua parte.
No fim das contas, a mensagem que fica é clara: raiva mata. Mas prevenção salva. E salva logo — sem drama, sem custo, sem complicação. Só depende de nós.