Diário de um Legendário: Homens são incentivados a se tornarem 'sacerdotes do lar' — e a polêmica está só começando
Homens como 'sacerdotes do lar': revolução ou moda?

Imagine só: homens trocando o happy hour por panelas, e o terno e gravata por aventais. Parece cena de filme, mas é pura realidade — ou pelo menos é o que propõe um movimento que está dando o que falar.

Não é brincadeira. A coisa tá séria. E olha que nem estamos falando daqueles reality shows absurdos que passam na TV. É algo que está mexendo com as estruturas do que sempre entendemos como "papel masculino".

Mas afinal, o que é um 'sacerdote do lar'?

Nada daqueles termos técnicos chatos. Pense num cara que assume as rédeas da casa — e não, não é só sobre lavar louça. É sobre criar um ambiente, cuidar das relações, administrar o lar como quem comanda um pequeno reinado doméstico.

"Ah, mas isso não é coisa de mulher?" — pode estar pensando você aí, com a sobrancelha arqueada. Pois é, meu caro, os tempos estão mudando mais rápido do que a gente consegue acompanhar.

Os números que estão virando o jogo

  • Pesquisas mostram que 62% dos homens abaixo dos 40 anos já consideraram reduzir a carga de trabalho para focar no lar
  • Em São Paulo, cursos para "gestão doméstica masculina" têm lista de espera de três meses
  • O termo "pai presente" cresceu 340% nas buscas do Google nos últimos dois anos

E não pense que é só papo de hippie ou de coach quântico. Grandes empresas já estão repensando políticas de home office justamente por conta dessa mudança cultural.

O lado B da história

Claro que nem tudo são flores — ou melhor, panelas brilhantes. Tem muita resistência por aí. Alguns especialistas (aqueles que adoram um "no meu tempo era melhor") torcem o nariz:

"Isso é desvirtuar a natureza masculina", diz um sociólogo que prefere não se identificar. Mas será mesmo? Ou será que estamos finalmente quebrando correntes invisíveis?

E você, o que acha? Revolução necessária ou modinha que vai passar? Uma coisa é certa: a discussão está longe de terminar. E o cheiro de polêmica — misturado com aroma de bolo assado — está no ar.