Os cartórios de Minas Gerais estão vivendo um fenômeno curioso: a procura por contratos de namoro disparou nos últimos meses. Esse documento, que estabelece regras e direitos entre casais que não desejam se casar ou viver em união estável, virou uma alternativa cada vez mais popular.
O que explica o crescimento?
Segundo especialistas, a formalização de relacionamentos através de contratos reflete uma mudança cultural. "As novas gerações buscam mais segurança jurídica, mesmo em relações afetivas", explica uma notária de Belo Horizonte. Entre os principais motivos estão:
- Proteção patrimonial
- Clareza sobre direitos e deveres
- Facilidade em caso de separação
Como funciona o contrato?
O documento pode incluir desde divisão de despesas até acordos sobre moradia conjunta. Não há um modelo único, mas é essencial que seja registrado em cartório para ter validade jurídica. Alguns casais até especificam detalhes como:
- Frequência de visitas à família
- Divisão de tarefas domésticas
- Acordos financeiros
Embora pareça burocrático, muitos jovens mineiros estão adotando essa prática como forma de evitar conflitos futuros. "É uma demonstração de maturidade emocional", avalia uma psicóloga entrevistada.
